Tendo sido apontada como um dos maiores fatores de risco, a gestação deve receber especial atenção no que se refere à prevenção e tratamento da paciente infectada já que envolve além da própria, o feto em diferentes estágios de desenvolvimento.
Médicos apontam que durante a gestação o organismo da mulher naturalmente diminui a ação de seu sistema imunológico para evitar que haja a perda da gravidez e a expulsão do feto. Em função disso, essas mulheres se tornam mais susceptíveis a infecções de todos os tipos, inclusive pelo novo vírus. Deve se considerar também a perda de nutrientes que ocorre no corpo da mãe, ressaltando a importância da correta alimentação.
O infectologista Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo, afirma também que a complicação de doenças comuns é maior nas gestantes. No entanto, os números de casos e óbitos ainda são maiores que o esperado pelos especialistas e não há certeza do porque disso.
No período entre 25 de abril e 15 de agosto de 2009 foram registrados 3.087 casos graves da doença sendo 283 gestantes (9,1%) e dessas 237 (83,5%) evoluíram para cura. Das 1151 mulheres em estado fértil que foram infectadas pelo vírus, 24,6% são gestantes, enquanto para o vírus sazonal apenas 15,4% são gestantes. Dos 368 óbitos registrados no Brasil, apenas 46 (12,5%) eram gestantes.
As recomendações de prevenção para as gestantes são as mesmas que para o público geral.Distribuição de casos de SRAG por influenza em mulheres em idade fértil, segundo gestação. Brasil
Distribuição de óbitos por influenza em mulheres em idade fértil, segundo gestação. Brasil
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