terça-feira, 14 de dezembro de 2010

H1N1 no Brasil

Quando surgiram os casos oficiais de influenza A H1N1, o ministério da saúde começou a monitorar pessoas que tinham estado recentemente em locais considerados como “de risco” e também casos considerados suspeitos.  Um caso suspeito se caracteriza por: Apresentar febre alta de maneira repentina (acima de 38ºC) e tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dificuldade respiratória e dor de cabeça, musculares e nas articulações e também ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de áreas afetadas pela doença ou ter tido contato próximo, nos últimos dez dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de influenza A (H1N1).
            Os primeiros quatro casos de influenza A (H1N1) no Brasil foram confirmados no dia 07/05/2009, porém nenhum dos pacientes contraiu a doença no país, todos vieram de países com casos confirmados da doença, como México e Estados Unidos. Estas confirmações foram possíveis devido à chegada dos kits de análise, capazes de fornecer os resultados em até 72 horas. No Brasil existem três laboratórios de referência para análise de amostras de vírus influenza: o Instituto Adolfo Lutz (IAL/SP), o Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ/RJ).
O inverno foi tratado com especial cautela e atenção por ser, normalmente, a época do ano em que ocorre o aumento no número de doenças respiratórias, devido à baixa umidade do ar e ao fato das pessoas permanecerem em locais fechados por mais tempo. Por este motivo, trataremos o inverno com especial atenção neste blog.
Até o início do inverno (junho/2009) haviam 680 casos confirmados da doença e apenas um óbito pela doença, segundo o Ministério da Saúde. Ao final do inverno, no entanto, já haviam 9.249 casos confirmados em laboratório da doença e 899 óbitos, o que demonstra o aumento na incidência da doença durante este período.
Apesar do aumento de casos durante o inverno, pode-se dizer que o pico ocorreu durante o mês de agosto, diminuindo ao longo das semanas, como pode ser visto na tabela abaixo, retirada do site do ministério da saúde:
           O gráfico acima mostra a reta de regressão linear obtida a partir da tabela apresentada. Ele mostra a diminuição quase constante do número de casos de H1N1 ao longo das seis semanas mostradas aqui para consideração e que levam a crer, devido à tendência da reta, que a epidemia está no fim.

Referências:

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