terça-feira, 14 de dezembro de 2010

H1N1 no mundo

Como já foi discutido anteriormente, a gripe A pode ser confundida com a gripe comum quando se apresenta em sua forma branda, impedindo a real avaliação da pandemia. Por este motivo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu que a partir de novembro de 2009, divulgaria apenas os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e óbitos confirmados de influenza A.
Até o final de julho de 2010 mais de 214 ao redor do mundo haviam confirmado e diagnosticado casos de influenza A e mais de 18398 mortes causadas pela mesma. A sazonalidade provou ser um fator interferente na transmissão do vírus. O hemisfério norte, que na altura de julho se encontra no verão, demonstrou grande queda na transmissão do mesmo, enquanto países localizados no hemisfério sul ainda apresentavam transmissão considerável do vírus.
         Fonte: OMS. Disponível em http://gamapserver.who.int/h1n1/cases-deaths/h1n1_casesdeaths.html

             Em 10 de agosto de 2010, a diretora-geral da OMS, o Dra. Margaret Chan, declarou que o evento da influenza H1N1 passou para a fase pós-pandêmica. Com base em experiências anteriores em situações de pandemia, sabe-se que o vírus H1N1 ainda deve circular de maneira sazonal por vários anos, e por isso, embora a vigilância diminua a OMS continuará a realizar monitoramentos semanais da situação da influenza no mundo todo. Os últimos dados divulgados pela OMS mostram que o leste europeu e o norte da Ásia apresentam atividade do vírus de maneira localizada. O gráfico abaixo mostra a circulação global dos diferentes subtipos de vírus influenza:


          Pode-se notar também a diferença entre os dois hemisférios no que se refere a distribuição da maior incidência do vírus influenza A H1N1 2009 ao longo do ano. Os gráficos abaixo demonstram que o gráfico global se assemelha mais ao gráfico do hemisfério norte e evidenciando a diferença entre os dois hemisférios:
 

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